Cópias artificiais uns dos outros! Todos promovidos por uma indústria preocupada com o lucro e o domínio. Como disseram Adorno e Horkheimer: "A Tv e o rádio não precisam mais se apresentar como arte. A verdade é que não passam de um negócio. Eles a utilizam como uma ideologia para legitimar o LIXO que propositalmente produzem."
A brisa desses esquetes é que a coisa é tão simples que vira um teste de Rorschach xD
O que eu vejo aí é a banalização da figura do marginalizado... E é curioso a relação disso com a moda, porque, além dessa ascensão nerd, que foi até mais modesta do que eu pensava, lembro, sem pensar muito, do rap e do punk como exemplos de modinhas que nasceram como uma afirmação da identidade do excluído. Como que ela vira mainstream? Até que ponto a moda é um modelo imposto e até qual ela é um modelo reconhecido?
E a relação disso com a mídia também é digna de nota, porque no meu ponto de vista a TV não é só causa como também consequência da moda, pois o programa de TV é um produto a ser vendido, e o fato de aparecerem programas de TV sobre nerds, por exemplo, indica que já existia um mercado grande o suficiente para aquele produto. O mais interessante é a existência de ciclos de moda. Um ciclo surge como forma de expressão de pessoas que não se incluíam no modelo "normal" anterior, ganha corpo autonomamente, recebe o "título" de mainstream e se desgasta, dando lugar a outro movimento de origem igual. A mídia só demarca um ponto do ciclo onde ele já é suficientemente grande e reforça a imagem, transformando uma pequena identidade numa representação fixa a ser imitada. Dentre as possíveis explicações, está a que sempre existe uma enorme quantidade de marginalizados na sociedade, dada a hipótese de que um movimento cresce por pura identidade antes de atingir uma mídia de grande alcance. A confluência em direção àquela imagem depois que ela já está estabelecida já é outra questão...
Cópias artificiais uns dos outros! Todos promovidos por uma indústria preocupada com o lucro e o domínio.
ResponderExcluirComo disseram Adorno e Horkheimer: "A Tv e o rádio não precisam mais se apresentar como arte. A verdade é que não passam de um negócio. Eles a utilizam como uma ideologia para legitimar o LIXO que propositalmente produzem."
A brisa desses esquetes é que a coisa é tão simples que vira um teste de Rorschach xD
ResponderExcluirO que eu vejo aí é a banalização da figura do marginalizado... E é curioso a relação disso com a moda, porque, além dessa ascensão nerd, que foi até mais modesta do que eu pensava, lembro, sem pensar muito, do rap e do punk como exemplos de modinhas que nasceram como uma afirmação da identidade do excluído. Como que ela vira mainstream? Até que ponto a moda é um modelo imposto e até qual ela é um modelo reconhecido?
E a relação disso com a mídia também é digna de nota, porque no meu ponto de vista a TV não é só causa como também consequência da moda, pois o programa de TV é um produto a ser vendido, e o fato de aparecerem programas de TV sobre nerds, por exemplo, indica que já existia um mercado grande o suficiente para aquele produto.
O mais interessante é a existência de ciclos de moda. Um ciclo surge como forma de expressão de pessoas que não se incluíam no modelo "normal" anterior, ganha corpo autonomamente, recebe o "título" de mainstream e se desgasta, dando lugar a outro movimento de origem igual. A mídia só demarca um ponto do ciclo onde ele já é suficientemente grande e reforça a imagem, transformando uma pequena identidade numa representação fixa a ser imitada. Dentre as possíveis explicações, está a que sempre existe uma enorme quantidade de marginalizados na sociedade, dada a hipótese de que um movimento cresce por pura identidade antes de atingir uma mídia de grande alcance. A confluência em direção àquela imagem depois que ela já está estabelecida já é outra questão...