segunda-feira, maio 05, 2014

A família de domingo


     Eles pegaram o carro e foram até o centro de São Paulo em dois carros, uma parte da família em cada. Estavam indo atrás de uma venda de móveis, daquelas tipo "família vende tudo".
Era dia de "Parada Gay" no centrão, aquela festona colorida que a gente bem conhece.

     No carro havia um filho, bastante atento e curioso, este que iniciou um diálogo inusitado:
Filho: Nossa! QUANTA POLÍCIA, o que está acontecendo aqui?
Vó: Ah... É que vai ter a parada gay
Filho: O que é a parada gay?
Vó: Sua mãe te explica!

     Passando a bola pro Romário o diálogo segue:
Mãe: Os gays iam para as ruas, para pedir direitos iguais...
Vó: Você sabe o que é gay filho?
Filho: Eu sei, é o homem que namora homem e mulher que namora mulher.

     O semáforo fica vermelho e os dois carros param lado a lado.

     Assim os tambores começam a ruflar, o que costuma acontecer sempre que uma criança está prestes a concluir algo genial.


Filho: Ô PRIMO, TA VENDO AQUELE MONTE DE POLICIA? ENTÃO, ELES VÃO SE CASAR!!!!!


quinta-feira, março 06, 2014

Aparelho ortodôntico caseiro: como fazer?


Ostentar a inteligencia não né?

1 - Pra quem não sabe do que eu to falando, clique aqui em putaquelamerda!

2 - E para você, pai e/ou mãe que não sabe como agir com seu filho, clique aqui e saiba o que fazer.

segunda-feira, fevereiro 17, 2014

Faço o tipo puxa saco...

Eu sou daquele tipo puxa saco! Saca?
Daqueles que é bem tímido na escola, daí o professor não decora o nome nunca!

Tão... Desse ai!

Sou um tipo óbvio, calado, meio mal humorado e até com pinta de sério demais. Daqueles que só faz piada com os chegados e que não ri quando é zuado. Tudo isso com a simples finalidade de agradar pra puxar saco. 

Tipo daqueles que quando não gosta de algo sorri tremido...
O puxa saco ninja, que quer chegar silencioso e sair transparente, daqueles que não sabe reagir a um elogio, e não da nada em troca por vaidade.

 Aquele que não tenta desesperadamente forçar intimidade
Sabe daquele que é convidado? Mas que sabe sair quando acha que precisa?
Quando vai a faculdade esse tipo tenta puxar algum saco, mas não consegue, pois é tarde demais e ele não tem auspícios pra isso. Nem inteligência pra encher linguiça ou puxar legal!


Tipo asqueroso de puxa saco. Esse sou eu!

Mas tenho bons exemplos. São aquelas pessoas que elogiam e depois fazem cara feia, ou que falam mal dos outros ALL TIME. Aqueles que têm sempre uma merda pra tacar em alguém. Aí tem aquele amigão que deixa pra lá, porque amigo não defende né.

Nada... Aquele que te chama de puxa-saco por trás, mas que se te encontra na rua acena, te chama e te da um abraço! Esse ai não é não meu... É só maluquice temporária!
Magina...

Tem aquele bom exemplo também daquele bem insurgente e rebelde que diz sim pra tudo depois reclama no facebook! Por hooooooooras a fio. Manja?

Sabe outro bom exemplo? Aquela pessoa que corre pra adicionar o chefe antes mesmo dele pisar na empresa! Numa tentativa master de ser o BFF, de aparecer, esse é um bom exemplo!

E nem vem dizer que é puxa saco aquela pessoa que é simpática por conveniência, que te chama por siglas sem saber se pode ou deve.

  
É isso que um puxa saco consegue! Amizades verdadeiras e indisposições esporádicas.




Que nojo tenho desse tipo!

Mas vocês, pessoas de boa índole, que odeiam ser puxa-saco como eu, não fiquem por ai atacando com leviandades qualquer um. Não sejam amargos. Não usem a arte da escrita pra destilar bobagens e azedume nas redes sociais. Sejam autênticas.

Mas é isso sabe... Fiz esse texto pra puxar seu saco, pra você se identificar com alguma parte e virar meu amigo.

Desculpe...
Mas a ironia o puxa-saquismo é mais forte que eu.

Tem quem fale demais por querer sua alma.
Confira o bônus no final da página!


Ilustrações de só é bom porque puxa saco Joan Cornella
Se eu não fosse puxa tinha minhas próprias ilustras




Veja mais no facebook.  




!!!!!!!!!!!!!!!!BÔNUS!!!!!!!!!!!!!!!!
“A inveja é uma admiração que se dissimula. O admirador que sente a impossibilidade de ser feliz cedendo à sua admiração, toma o partido de invejar. Usa então duma linguagem diferente, segundo a qual o que no fundo admira deixa de ter importância, não é mais do que patetice insípida, extravagância. A admiração é um abandono de nós próprios penetrado de felicidade, a inveja, uma reivindicação infeliz do eu”. 

Soren Kierkegaard, in "O Desespero Humano"